terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Você conhece o HEDGEHOG?!

 

Mais conhecido como Porco-espinho, esse bichinho se tornou um pet popular nos Estados Unidos e alguns países da Europa. Eles são da Classe dos Mamíferos e da Ordem dos Insetívoros e estão espalhados pela Europa, Ásia e África em 15 espécies diferentes. O doméstico é de origem africana, também conhecido como ouriço pigmeu africano.

No Brasil, o Hedgehog é praticamente um desconhecido. Do ponto de vista legal, segundo Francisco Neo, do Ibama, nada impede a importação. Pode ser feita por pessoas e empresas, desde que obedecidas as normas da portaria que regulamenta o assunto (Portaria 29/94). O Ibama analisa caso a caso. "Basicamente deve ser apresentado um projeto sobre a manutenção dos casais matrizes, sua identificação (com tatuagem ou através de implante de microchips), bem como a garantia de fornecimento, aos compradores, de Nota Fiscal e de um texto educando a não soltar os Hedgehogs na natureza, para evitar o desequilíbrio da fauna", explica ele. Informa também que uma nova portaria está em estudo - ela visa regulamentar a posse e a comercialização dos animais exóticos.


Mas porque ter um pet cheio de espinhos? Além da aparência exótica e o fofíssimo hábito de se enrolar como uma bola, ele tem um jeito amigável, pacífico, curioso e divertido. O espaço e cuidados de que ele precisa também são mínimos. Não é preciso passear com ele, é um bichinho silencioso e por serem solitários por natureza, não precisam da companhia de outros animais.
São muito inteligentes e adoram brincar. Eles amam túneis e labirintos mas se divertem com brinquedos simples como o tubo do papel higiênico. Também gostam de um colinho e podem se tornar muito afetuoso com o dono.

DICAS DE CRIAÇÃO

ABRIGO: não há abrigo específico para o Hedgehog, nem nos EUA. Deve ser um local para ele ficar quando está solto, feito com material resistente, como fibra de vidro, plástico ou vidro; que impeça a fuga (não deve ter portas com molas, que podem ser abertas pelo Hedge) e não apresente risco de acidentes. O ideal é um aquário de 1m (comprimento) x 20 a 24cm (largura), aberto em cima, para ventilar, com 20 a 30cm de altura. A ausência de grades laterais evita que ele prenda a cabeça nos vãos. O piso deve ser sempre inteiriço, sem grades, para não prender o pés, por exemplo. Forra-se com raspas de pinheiro (evitar cedro, desprende um gás que pode ser prejudicial) ou qualquer material absorvente (evitar jornal, que solta tinta). O ideal é manter o Hedge fora do abrigo o maior tempo possível, para se exercitar.
LIMPEZA: diariamente limpar as vasilhas de comida e retirar as fezes. O abrigo e o bebedouro devem ser limpos pelo menos semanalmente com desinfetante neutro e água.

TEMPERATURA: Recomenda manter entre 20 e 22°C. O máximo é 30°C. No frio, ofereça uma fonte extra de calor, como rocha aquecida; no calor, mantenha-o em lugares frescos. Grandes oscilações de temperatura podem estressar.
ILUMINAÇÃO: não é preciso ter lâmpadas no abrigo.

ALIMENTAÇÃO: insetívoros na natureza, os Hedgehogs domésticos adaptam-se com sucesso à ração para gatos com elevado grau de proteínas. A ração para gatos é oferecida seca ou úmida (em patê), uma vez ao dia. Entre 3 a 4 semanas de vida, a partir do desmame, os pequenos Hedges começam a receber ração para filhotes de gatos, escolhendo-se uma com baixo índice de gordura, para não causar problemas de saúde, além de evitar que o Hedge engorde. Essa ração pode ser dada pelo resto da vida.
De vez em quando, é bom oferecer queijos magros, pedaços de carne de aves cozidas ( peru ou frango) e alguns insetos, como grilos, para o Hedge são um petisco.

REPRODUÇÃO: Recomenda-se deixar a fêmea com um macho por uma semana e juntá-los novamente por mais uma semana, para o macho não perder o interesse pela fêmea e ela entrar no cio e ficar grávida. Esse ritual pode ser frenético: o macho corre em torno da casinha - ninho, até que a fêmea permita a aproximação, baixando os espinhos. A cópula, de poucos minutos, é repetida várias vezes.
A fêmea pode procriar de 3 a 4 vezes por ano. Em cada uma delas nascem de 4 a 6 filhotes - mas a ninhada pode ter de 1 a 10 Hedges. A gestação dura, em média, 35 dias. Os filhotes nascem muito pequenos ( 1,5 a 2cm), brancos e carecas. Tanto a mãe quanto a cria não devem ser tocados por pelo menos uma semana, nem mesmo pelo dono. Nesse período, para retirar dejetos, utiliza-se uma colher, pois a mãe não deve sentir cheiros estranhos à ninhada. A tranqüilidade dela deve ser sempre preservada. Aborrecimentos mínimos poderão levá-la a abandonar os filhotes ou, pior, a devorá-los, talvez no intuito de protegê-los.
Às vezes, uma fêmea assustada espalha a ninhada pelo abrigo sem saber o que fazer. Se em meia hora ela não a recolocar no ninho, faça-o você mesmo, com uma colher. Com sorte, ela irá se acalmar e voltará a cuidar da cria.

Boa Sorte!
 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O que fazer se achar um animal selvagem?

Dicas importantes

Lembre-se que manter e cuidar de animais selvagens sem licença do IBAMA é ILEGAL
Um animal silvestre precisa de assistência se…
  • Estiver parado e não responder a movimento ou estímulos externos
  • Estiver sangrando ou machucado
  • Um animal adulto puder ser capturado facilmente
  • Tiver dificuldade respirando ou tiver convulsões
  • Estiver desidratado ou emaciado (olhos fundos, pelagem sem brilho)
Se você achar um animal machucado ou um filhote sem os pais…
  • Não é recomendado que o público em geral manuseie animais silvestres a não ser que o animal não represente um risco para sua segurança, estiver em estado critico e precise de ajuda imediata. Só manuseie um animal selvagem se for instruído pela Policia Ambiental, Bombeiros ou CETAS.
  • Caso precise manusear um animal selvagem, use luvas e outros equipamentos de proteção, para não correr o risco de se machucar e/ou contrair doenças.
  • NUNCA acaricie ou brinque com um animal selvagem, isso só causa estresse e aumenta o risco de choque. A maioria dos animais selvagens parece estar descansando ou relaxados quando estão em choque. Pessoas e outros animais devem manter uma distância segura do animal. Contato com humanos também diminui as chances de reabilitação e soltura.
  • Não ofereça comida ou água ao animal (com exceção do beija flor que deve ser alimentado com água açucarada a cada 30 minutos para prevenir desidratação). Só é possível determinar o que há de errado com o animal depois de um exame físico feito por um veterinário especializado. Nesses casos, a alimentação e água podem ser fatais. Assim como humanos, animais hospitalizados precisam ser hidratados gradualmente e alimentados com formulas e técnicas específicas para sua espécie.
  • Nunca tente tratar um animal machucado. Deixar o animal quieto é o melhor tratamento possível até que ele possa ser transportado para a Polícia Ambiental, Bombeiros ou CETAS.
  • Não tente reabilitar um animal silvestre por conta própria. Cada animal requer dieta e tratamento especializados. Mesmo que o animal pareça estar bem, os efeitos de um tratamento incorreto podem levar meses para aparecer e então será tarde demais para sua recuperação. Para melhores chances de sobrevivência na natureza, animais silvestres demoram a demonstrar doenças e sinais de fraqueza, mas quando isso acontece é tarde demais.
  • Lembre-se que animais selvagens podem transmitir doenças para você, seus filhos e animais de estimação.
Fonte: http://www.r3animal.org.br/animais-silvestres/

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Entendendo a Biodiversidade

     aranha

      O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos que fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.

Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.

A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso potencial de uso econômico. A biodiversidade é a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais e, também, a base para a estratégica indústria da biotecnologia. As funções ecológicas desempenhadas pela biodiversidade são ainda pouco compreendidas, muito embora considere-se que ela seja responsável pelos processos naturais e produtos fornecidos pelos ecossistemas e espécies que sustentam outras formas de vida e modificam a biosfera, tornando-a apropriada e segura para a vida. A diversidade biológica possui, além de seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. Com tamanha importância, é preciso evitar a perda da biodiversidade.

Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são:
- Perda e fragmentação dos habitats;
- Introdução de espécies e doenças exóticas;
- Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;
- Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;
- Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes;
- Mudanças climáticas.

As inter-relações das causas de perda de biodiversidade com a mudança do clima e o funcionamento dos ecossistemas apenas agora começam a ser vislumbradas.

Três razões principais justificam a preocupação com a conservação da diversidade biológica. Primeiro porque se acredita que a diversidade biológica seja uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. Segundo porque se acredita que a diversidade biológica representa um imenso potencial de uso econômico, em especial pela biotecnologia. Terceiro porque se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com aumento da taxa de extinção de espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas.

PRESERVE, CUIDE, A NATUREZA AGRADECE!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

TIGRE D'ÁGUA (Trachemys dorbignyi)

Características: Quelônio que atinge 40 cm de casco, com coloração rajada de verde, preto e amarelo
Habitat: Pântanos, banhados, lagos, riachos e rios.
Ocorrência: Sul do Brasil, Argentina e Paraguai.
Hábitos: Diurnos, aquáticos
Alimentação: Peixes, insetos e algumas plantas aquáticas.
Reprodução: Desova entre 1 e 18 ovos por postura, que eclodem após 60 a 120 dias de incubação
Ameaças: Caça para o tráfico de animais silvestres e destruição do habitat.


tigre dagua

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Saiba mais sobre o Teju, Teiú ou Tiú

TEIU (Tupinambis merianae)

Características = Lagarto que alcança de 1,20 a 1,40 m de comprimento, incluindo 60 cm de cauda . Os machos são maiores e mais largos do que as fêmeas. Além de apresentarem uma papada maior do que das fêmeas. Cabeça comprida e pontiaguda, mandíbulas fortes providas de um grande número de pequenos dentes pontiagudos. Língua cor-de-rosa, comprida e bífida. Cauda longa e arredondada. Coloração geral negra, com manchas amareladas ou brancas sobre a cabeça e membros. Região gular e face ventral brancas, adornadas de manchas negras. Os filhotes são esverdeados, coloração que vai desaparecendo de acordo com o desenvolvimento dos animais.
Habitat = Florestas, cerrados e caatinga perto d'água.
Ocorrência = Do sul do Amazonas ao norte da Argentina.
Hábitos = Diurnos e terrestres. Vive no chão e se abriga em tocas cavadas na terra.
teiu
Alimentação = onívoro (insetos, pequenos vertebrados, inclusive peixes, ovos, frutos e animais mortos).
Reprodução = chegam a maturidade sexual aos 3 anos de vida. Ovíparos. Desova entre 30 e 36 ovos por postura, que eclodem após 60 a 90 dias de incubação.
Ameaças = caça e destruição do habitat.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

SOS agora é Pericia Ambiental

Isso mesmo!

A SOS Selvagens agora está apta a realizar Perícia Ambiental, o Dr. Isaac Albuquerque concluiu o curso de Pericia Ambiental e com isso agrega valores e benefícios a seus clientes.

SOS Selvagens sempre à frente, para não deixar nada para trás...